Posted by ChaosHermetique | Posted in Experimental , Rock Psicodélico , The United States Of America | Posted on 18.8.12
Krautrock, Electronic, Fusion, Prog, New Wave (no sentido mais amplo do termo)... todos esses gêneros devem algo a este álbum decididamente à frente do seu tempo (1968).
Leve brisa a acariciar o seu rosto, que quando necessário transforma-se em tempestade de furacões. Violinos atmosféricos que explodem com força quando você menos espera. Sons sintéticos que logo acabam em viagem astral à la Pink Floyd (Syd Barrett-era) e Kosmische Music. Experimentos sonoros que se referem diretamente à memória o melhor de Frank Zappa. Teclados despretensiosos e histéricos. Madrigais pacíficos e suaves. Ritmo às vezes balcânico, às vezes blues, às vezes noise, caos orgânico e organizado, pop, raga indiano. Sobreposição de sons que disputam entre si sem que nenhum prevaleça, sempre bem fundidos e coesos e bem conscientes de que o objetivo é desestabilizar o nosso cérebro e nosso subconsciente por evisceração.
A voz suave de Dorothy Moskowitz acompanha este terrorismo psicótico alternando entre as habilidades vocais de Grace Slick e a monotonia de Nico, sempre se fundindo com a música, criando uma espécie de paz irreal destinada a desintegrar-se sob os golpes destes proto-terroristas musicais.
Psicodelia, sim, mas muito mais: jornada artística, às vezes dadaísta, às vezes naïf, às vezes grotesca, às vezes avant-garde.
Em suma, obra-prima!
Leve brisa a acariciar o seu rosto, que quando necessário transforma-se em tempestade de furacões. Violinos atmosféricos que explodem com força quando você menos espera. Sons sintéticos que logo acabam em viagem astral à la Pink Floyd (Syd Barrett-era) e Kosmische Music. Experimentos sonoros que se referem diretamente à memória o melhor de Frank Zappa. Teclados despretensiosos e histéricos. Madrigais pacíficos e suaves. Ritmo às vezes balcânico, às vezes blues, às vezes noise, caos orgânico e organizado, pop, raga indiano. Sobreposição de sons que disputam entre si sem que nenhum prevaleça, sempre bem fundidos e coesos e bem conscientes de que o objetivo é desestabilizar o nosso cérebro e nosso subconsciente por evisceração.
A voz suave de Dorothy Moskowitz acompanha este terrorismo psicótico alternando entre as habilidades vocais de Grace Slick e a monotonia de Nico, sempre se fundindo com a música, criando uma espécie de paz irreal destinada a desintegrar-se sob os golpes destes proto-terroristas musicais.
Psicodelia, sim, mas muito mais: jornada artística, às vezes dadaísta, às vezes naïf, às vezes grotesca, às vezes avant-garde.
Em suma, obra-prima!
Download: http://www.mediafire.com/?nnruj3mteyx
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